"Pela internet encontrei essa história... Se é verdade, eu não sei! Mas acredito que o verdadeiro amor não se importa com aparência, deficiência, e muitas outras condições físicas e até mental."
Um casal de idosos que não tinha filhos morava em uma casa humilde, de
madeira; tinha uma vida muito tranquila, alegre, e se amavam muito. Eram
felizes.
Até que um dia aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava
trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas
atingem todo seu corpo. O esposo acorda, assustado com os gritos, e vai à sua
procura. Quando a vê coberta pelas chamas, imediatamente tenta ajudá-la.
O fogo também atinge seus braços e, mesmo assim, consegue apagá-lo. Quando
chegaram os bombeiros, já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda
destruída. Levaram o casal para o hospital, onde foram internados em estado
grave.
O senhor, menos atingido pelo fogo, saiu da UTI e foi ao encontro de sua
amada. Ainda em seu leito, a senhora, toda queimada, pensava em não viver mais,
pois estava deformada, inclusive seu rosto.
Quando viu o marido na porta do quarto, foi perguntando:
- Tudo bem com você, meu amor?
- Sim - respondeu ele. Pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso
mais enxergar... Mas fique tranquila, amor, porque sua beleza está guardada em
meu coração para sempre.
Então, triste pelo esposo, a senhora disse:
- Deus, vendo tudo o que aconteceu, tirou-lhe a visão para que não
presencie esta deformação em mim. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou
parecendo um monstro.
Passando algum tempo e recuperados, saíram do hospital e conseguiram
reconstruir a casa, onde ela fazia tudo para seu querido esposo. Ele dizia
todos os dias que a amava:
E assim viveram vinte anos até que a senhora morreu. No dia do seu
enterro, quando todos se despediam, o marido, sem óculos escuros e com sua
bengala nas mãos, chegou perto do caixão. Beijando o rosto e acariciando sua
amada, disse em um tom apaixonante:
- Como você é linda meu amor; eu te amo muito.
Vendo aquela cena, um amigo que estava ao lado perguntou se o que tinha
acontecido era milagre, pois o idoso estava enxergando outra vez. Olhando nos
olhos dele, o velhinho apenas falou:
- Nunca estive cego, apenas fingia. Quando a vi toda queimada, sabia que
seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira. Foram vinte anos vivendo
muito felizes e apaixonados...
Essa história, eu sei que é verídica .
Transcrição
Ian e eu nos conhecemos em 2005, na universidade. E nos divertimos muito nos conhecendo por 10 meses. Eu estava organizando e encontrei uma de minhas fotos favoritas, que eu acho que foi tirada pouco antes de seu acidente. Ele colocou a câmera em um tripé. Este é o típico rosto do Ian que pra mim resume quem ele é.
Ian e eu nos conhecemos em 2005, na universidade. E nos divertimos muito nos conhecendo por 10 meses. Eu estava organizando e encontrei uma de minhas fotos favoritas, que eu acho que foi tirada pouco antes de seu acidente. Ele colocou a câmera em um tripé. Este é o típico rosto do Ian que pra mim resume quem ele é.
Estávamos namorando por 10 meses e ele estava fazendo um trabalho extra para seu pai e estava indo trabalhar próximo a New Pittsburgh. E recebemos uma ligação dizendo que ele havia sofrido um acidente e não sabíamos exatamente onde foi. Então fomos para Pittsburgh. Eu orava o tempo todo no carro para que não fosse o cérebro dele. Depois de estar no hospital algumas horas, descobrimos que era e que ele estaria em cirurgia cerebral por algumas horas. Ian havia sofrido um trauma em seu cérebro. Deus poupou completamente sua vida. Uma noite, ele estava sendo reprovado em 4 de 5 exames de atividade cerebral.
E na manhã seguinte, ele estava bem e seu cérebro estava começando a responder novamente. Me mudei para viver com sua família após o acidente para estar realmente envolvida em sua terapia e fazer qualquer coisa para tornar a vida dele divertida. Nós saíamos para encontros e olhar para trás é estranho, porque ele não conseguia falar e não conseguia comer. Então, provavelmente nos viam como anormais. Mas nos divertíamos muito e eu conversava com ele o tempo todo.
Eu sabia que antes do acidente Ian estava considerando seriamente o casamento e procurando comprar uma aliança. Então, eu sabia onde ele estava, e isso me ajudou bastante. Depois de ele não poder mais falar, eu sabia que ele me amava e sabia em qual direção ele desejava que o relacionamento fosse, porque estávamos namorando muito seriamente. Nós simplesmente oramos para podermos casar algum dia. Víamos todos os nossos amigos casarem e começarem a constituir família. Isso era difícil, mas tentamos manter a esperança de que algum dia aconteceria conosco.
Este é o nosso quadro de gratidão e encorajamos a todos que nos visitam a escrever algo pelo que são gratos, e pode ser algo muito pequeno – o meu é pelas manhãs de sábado. É uma boa maneira que descobrimos de como praticar a gratidão. Ian, eu acho que metade dos seus dizem “minha esposinha”. O que é muito legal.
Decidimos que não consideraríamos o casamento como uma opção até que Ian fosse capaz de se comunicar. Mas, se ele pudesse se comunicar comigo, então poderíamos ter um casamento, sabendo que seria muito diferente. Mas, contanto que Ian pudesse falar comigo, então poderíamos fazer funcionar. Quando Ian começou a se comunicar, tornou-se uma opção. Então, somente monitorávamos o progresso do Ian.
- Oi, marido!
- Oi, esposinha!
-Como você está? -Bem, como você está?
-Como você está? -Estou bem. Que bom te ver.
-Como foi seu dia? -Bom, sim.
Tive uma conversa com o pai dele e foi quando percebi que isso poderia acontecer. E então em agosto, o pai dele foi diagnosticado com câncer no cérebro. E naquele ponto, Ian e eu éramos a maior preocupação de seu pai, e se nós iríamos nos casar ou se iríamos nos afastar de nossa relação. Ele queria que decidíssemos a direção de nossas vidas. Ele faleceu antes de nos ver noivos, mas isso foi um enorme impulso pelo qual começamos a procurar o noivado.
Durante nosso aconselhamento pré-matrimonial, usamos o livro “Este Casamento Momentâneo”. Foi muito útil porque John Piper falava sobre coisas primárias e das coisas secundárias, o que foi muito importante para nós porque estávamos às portas do nosso casamento. Ian não pode fazer as coisas secundárias como trabalhar ou fazer um jantar para mim. Mas pode fazer tudo o que é primário, que é me guiar espiritualmente. Ian sempre volta às verdades fundamentais de quem é Deus, e isso me traz de volta das minhas emoções. E isso é o mais importante.
Nós temos dois amigos que estão lendo o livro conosco. Penso que temos sido capazes de ajudá-los a ver que talvez as pequenas coisas que lhes empolgam no casamento valham a pena, mas essas coisas não são o objetivo final do casamento. Mas também temos muito que aprender e estamos aprendendo com eles. e coisas que eles compartilham, porque nossas relações são diferentes e colhemos diferentes coisas uns dos outros.
Penso que o que nos ajudou a decidir firmar este compromisso, pelo menos para mim, é saber que Ian não teria me deixado se os papéis tivessem sido invertidos. E que nos amamos e sabemos que Deus será fiel ao nosso matrimônio. Podemos amar um ao outro com um amor que reflete a Cristo, pela deficiência do Ian e entender esse quadro um pouco melhor do que se estivesse saudável.
“Quando ao redor de minh’alma tudo se abalar, Ele é toda minha esperança a me sustentar.”
Deus é mais glorificado em nós, quando estamos mais satisfeitos nele. ( "Eu, diria que Deus é mais glorificado em nós sempre!! Estando ou não satisfeitos nEle" ).